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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Juntos por uma Estrada do Balneário melhor

Prefeitura de Mostardas, ICMBio e UFPel reuniram-se para discutir melhorias para a Estrada do Balneário, diminuindo a necessidade de reparos constantes, e com isso garantindo tranquilidade para a população e proteção ao meio ambiente. 
Estiveram presentes o prefeito em exercício, secretários municipais, técnico recém concursado da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a chefia e corpo técnico do Parna Lagoa do Peixe e o Professor Alfredo D'Ávila, do Laboratório de Mecânica de Solos da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Federal de Pelotas. Professor Alfredo fora recomendado pelo ICMBio, e a prefeitura solicitou sua consultoria para ajudar na elaboração de soluções que garantam uma estrada mais resistente e adequada à sua localização e constituição.
A reunião iniciou-se com uma contextualização ao Professor Alfredo sobre a situação local, o histórico da estrada e o processo de finalização em que o Plano de Manejo de Dunas Costeiras do Município de Mostardas se encontra. É este plano de manejo que definirá diretrizes para o licenciamento das moradias nos balneários e indica a necessidade de consolidação da Estrada do Balneário, com fixação das dunas e constituição de uma "estrada-parque" com características próprias, que incluem a redução de velocidade e a utilização de materiais adequados no trecho que atravessa o Parque Nacional da Lagoa do Peixe.
Após reunião no gabinete da Prefeitura, foi realizada visita técnica à estrada, onde se pode verificar os problemas que a atingem: costeletas ao longo da pista, vertentes atravessando a estrada, intensa movimentação de areia. A patrola estava trabalhando nos trechos mais danificados durante o final de semana, e havia significativo trânsito de veículos. Foram coletadas amostras do solo em vários trechos, na busca de encontrar materiais locais que auxiliem na construção de uma estrada mais resistente, diminuindo a necessidade de materiais estranhos ao ambiente. Os resultados devem estar disponíveis em março, e daí se poderá pensar num modelo de constituição da estrada mais adequado.
Outro passo necessário é a definição de pontes e outras obras de arte que possam garantir a integridade da estrada ao longo de todo ano sem agredir o ambiente sensível do Parque Nacional. Também ficou acertada a participação de técnicos da prefeitura no curso de estradas municipais  realizado pela UFPel.

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